A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon) recebeu, na última sexta-feira, 2, um grupo de executivos da Albras, empresa produtora de alumínio que possui unidade em Barcarena. Atualmente, o município opera o primeiro terminal de gás natural do Pará, essencial para a mudança da matriz energética do estado, com um combustível mais eficiente e menos poluente.
A Arcon é o ente regulador comercial, contratual e contábil do gás natural canalizado no Pará. Entre as atribuições estão a mediação entre os diversos agentes desse mercado, como distribuidores, comercializadores e clientes.
Evaldo Batista, diretor comercial da Albras, comenta que é importante o relacionamento com os diversos agentes. “A Albras vê de uma maneira muito positiva, é muito interessante para nós termos essa oportunidade de conversar com a Arcon e de acompanhar esse desenvolvimento e, possivelmente, passando por todo o nosso processo de governança, participar ativamente como uma das empresas que promovem esse mercado”, afirma o executivo.
A empresa avalia as possibilidades de utilizar o gás natural em suas operações, considerando que o combustível é menos poluente e contribui para a redução da pegada de carbono na atmosfera.
A reunião foi para esclarecer alguns aspectos que podem auxiliar na tomada de decisão da organização, sobre a modalidade de consumo, que pode ser cativo, com a aquisição da molécula através da distribuidora, no caso a Companhia Gás do Pará, que detém exclusividade sobre o serviço, ou livre, quando o cliente adquire diretamente do comercializador.
“Vemos a Arcon como uma agência que mantém um equilíbrio do mercado, tem os agentes como as empresas que fornecem e distribuem o gás, além dos consumidores. Para nós, é importante ter uma agência reguladora para manter esse equilíbrio, em termos de relacionamento das empresas que participam do mercado cativo de gás no estado”, complementa Evaldo.
Conforme o coordenador técnico de Gás da Arcon, Rafael Willian, esse momento é de diálogo com os possíveis clientes livres ou cativos do combustível. “As empresas buscam segurança jurídica e isso é natural. Estamos aqui para fornecer informações, auxiliar as empresas a tomarem as decisões e fomentar o mercado de gás. Atendemos empresas com interesse em conversar, tirar dúvidas, enquanto ente regulador”, comenta o gestor.
O diálogo é importante para a compreensão dos pontos de vista dos diversos agentes que integram o mercado e intermediar esses interesses, para a formulação dos regulamentos específicos e equilíbrio do mercado.