No último dia 25, a Agenersa e a Cibiogás firmaram a assinatura do projeto, que vai garantir que o sistema penitenciário ofereça otimização no tratamento dos resíduos gerados, convertendo despesas em arrecadação através da venda do biometano, como fonte de energia limpa, além de uma ação sustentável por que vai eliminar o descarte desse lixo no meio ambiente. O projeto também prevê a utilização de mão de obra do apenado, promovendo a inserção social dos presos.
O projeto será viabilizado por meio de um termo de cooperação entre a Agenersa e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e terá capacidade para processar cerca de 400 toneladas de resíduos mensalmente, gerados pela população carcerária de aproximadamente 60 mil apenados, nas unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, gerando gás biometano a partir desse lixo.
A implementação da Usina de Recuperação Energética (URE) terá impacto positivo em termos de reinserção social, uma vez que será aberta uma extensa cadeia de atividades, desde a coleta seletiva ao trabalho industrial, sendo oportunizadas aos privados de liberdade diversas frentes de trabalho.
Considerando-se como aspectos positivos do projeto,destaque ao atendimento à diversos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da ONU, em especial aos ODSs nº 7 (energia acessível e limpa), 9 (indústria, inovação e infraestrutura), 11 (cidades e comunidades sustentáveis), 12 (consumo e produção responsáveis) e 13 (combate às alterações climáticas).
“Esse esforço conjunto da Agenersa com a Seap, reforça o compromisso do Governo do Estado do Rio de Janeiro em estar de acordo com as diretrizes mundiais ao buscar e incentivar o consumo de energia limpa, e como consequência proporcionar um futuro mais sustentável para as próximas gerações”, define Gilson Barros, gerente da Câmara de Resíduos Sólidos.