A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari a Jundiaí – ARES-PCJ participou na semana passada do VIII Congresso Brasileiro de Regulação. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Agências de Regulação – ABAR, da qual a ARES-PCJ é associada, aconteceu em Fortaleza (CE) até 23 de agosto.
A Agência Reguladora PCJ foi representada pelo diretor geral, Dalto Favero Brochi, o diretor técnico-operacional, Carlos Gravina, e o analista de fiscalização e regulação Daniel Manzi. Eles apresentaram trabalho técnico sobre “Monitoramento da Qualidade da Água Tratada e Distribuída para o Abastecimento Público”, que trata da experiência da ARES-PCJ no monitoramento da qualidade da água nos 34 municípios associados.
Antes do evento a equipe da ARES-PCJ visitou a sede da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará – ARCE, onde foram recebidos por seu presidente, Guaracy Diniz de Aguiar, e pelo analista de regulação Márcio Gomes Rebello Ferreira.
O diretor geral da ARES-PCJ, Dalto Favero Brochi, avalia que a associação à da ARES-PCJ a ABAR e a participação nos congressos são investimentos que já apresentam retorno. “Os eventos nos dão a possibilidade de conhecer pessoas, estabelecer relações e, a partir disso, parcerias e outras oportunidades de trocar informações e experiências”, afirma, mencionando o contato com representantes de diversas agências reguladoras, dentre eles Jaime Melo Batista, presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos de Portugal (ERSAR), com a qual a ARES-PCJ tem um acordo de cooperação, e das agências AGIR e ARIS, de Santa Catarina, que também foram criadas em formato de consórcio público, e com as quais há possibilidade de parceria.
O diretor-técnico operacional, Carlos Gravina, afirma que duas discussões chamara a atenção no evento: o papel das agências reguladoras como ferramentas para o usuário na garantia da qualidade dos serviços e a quantidade de municípios brasileiros em que ainda não há Plano Municipal de Saneamento Básico. “O Plano é à base da fiscalização da Agência Reguladora, e um plano bem feito é fundamental para planejar o crescimento e a sustentabilidade dos sistemas”, diz.
Manzi afirma que a maneira como o congresso foi organizado contribuiu para maximizar os contatos entre profissionais de áreas afins. “Houve muita discussão sobre saneamento nos primeiros dias, dando espaço a petróleo, energia e transportes nos outros dias, por exemplo. Percebemos pelos nossos contatos que as dificuldades na área do saneamento, em geral, são semelhantes. O que o congresso possibilita é o acesso a diferentes soluções”, comenta.
Os participantes do congresso também tiveram acesso, em primeira mão, à apresentação da pesquisa Saneamento Básico: Regulação 2013, realizada pela ABAR, que teve destaque na mídia nacional.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ ARES-PCJ