ANA- Salas de Situação operam em 85% do Brasil

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Até dezembro de 2013, apenas quatro unidades da Federação não estavam com suas Salas de Situação em operação: Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Durante o ano, 12 estados colocaram em funcionamento seus centros de monitoramento de eventos hidrológicos críticos: Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Com as novas Salas, 85% das unidades da Federação já contam com o serviço.

Somente em 2013, a Agência Nacional de Águas – ANA investiu cerca de R$ 730 mil para a implantação das Salas de Situação estaduais para monitoramento de cheias e secas, sendo R$ 675 mil em equipamentos (estações de monitoramento, por exemplo) e R$ 55 mil com gastos de custeio, já que especialistas do órgão têm que se deslocar até os estados para apresentação e discussão do Acordo de Cooperação Técnica, planejamento das redes de alerta e capacitação de especialistas estaduais para a instalação das estações nos rios prioritários de cada unidade da Federação que recebe os equipamentos, entre outras atividades. Ao término do ano, estavam em funcionamento 244 estações da rede de alerta montada junto com as Salas.

Tanto Mato Grosso do Sul quanto Minas Gerais receberam os equipamentos de monitoramento (estações que monitoram o nível dos rios e o volume de chuvas, por exemplo) e materiais de escritório, como: computadores, impressoras e TVs de tela plana. A previsão é que as Salas de Situação de ambos os estados entrem em operação até 31 de janeiro de 2014.

No caso do Distrito Federal, falta a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a ANA e dois órgãos distritais: a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, para a Sala de Situação em si; e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA, para a montagem da rede de monitoramento e alerta. A previsão é que estas etapas aconteçam no primeiro semestre de 2014.

A situação do Espírito Santo é semelhante à do DF, pois falta a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de Águas e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) para a estruturação da rede de alerta de cheias e da Sala de Situação, o que pode acontecer até o fim de janeiro de 2014.

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Fonte: ANA