Com a participação de prefeitos e representantes de oitos municípios regulados pela Agesan-RS, foram apresentados, na tarde de segunda-feira, 18/01, o balanço 2019-2020 da Agência e a Agenda Regulatória relativa às fiscalizações e ações necessárias envolvendo o abastecimento de água e o esgotamento sanitário para os próximos dois anos.
Durante o encontro, realizado de forma híbrida, em Canoas, o diretor geral da Agesan-RS, Demétrius Gonzalez, destacou que, no ano passado, o órgão promoveu 280 horas de fiscalização presencial nas 17 cidades que regula os serviços da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, superando as 272 horas de trabalho in loco em 15 municípios em 2019. “Somos a única agência gaúcha que fiscaliza de maneira programada as estruturas, sendo que poucas fazem a fiscalização presencial como nós”, salientou Gonzalez.
Outra questão abordada foram as não conformidades apontadas pela Agesan-RS ao analisar os serviços prestados pelas duas companhias de abastecimento de água e esgoto nos municípios. “Registramos um total de 928 não conformidades nesses dois anos, conseguindo a solução de 224 casos”, relatou o diretor geral.
Segundo ele, o objetivo da instituição não é penalizar as empresas, mas fazer com que os serviços funcionem. “Apontamos, por exemplo, desde a falta de uma tela em um reservatório até problemas mais graves, como o despejo por uma estação de tratamento de esgoto de um efluente in natura.
O diretor expôs ainda o orçamento da instituição para 2021. “Teremos uma receita de R$ 2,268 milhões, mesmo valor utilizado no ano passado, já que as despesas seguem inalteradas”, justificou.
Participaram do encontro a prefeita de Novo Hamburgo, Fátima Daudt; o prefeito de Riozinho, Alceu Pretto; de Nova Hartz, Flávio Jost; de Três Coroas, Alcindo de Azevedo; de Rolante, Pedro Rippel; de Campo Bom, Luciano Orsi (de forma virtual), além de representantes e secretários das cidades de Canoas e de Capela de Santana.