Agepan e Agereg combatem transporte clandestino de aplicativo

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Em ação integrada, a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) e a Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande) iniciaram, na terça-feira (13/7), operação para combater o aliciamento de passageiros, principalmente estrangeiros, por veículos de aplicativo. O foco é o transporte ilegal que acontece desde a capital e segue para o interior, em viagem intermunicipal clandestina.

A primeira fiscalização aconteceu na rodoviária de Campo Grande nas primeiras horas da manhã, com apoio da Guarda Civil Metropolitana e Agência Municipal de Transporte e Trânsito. Existem denúncias de viajantes sendo abordados no terminal com oferta de transporte para outra cidade, especialmente, a região de Corumbá. A operação chegou também ao distrito de Indubrasil, saída Oeste da cidade, outro ponto de aliciamento de passageiros estrangeiros que chegam via o Aeroporto Internacional.

No início deste mês, a Agepan promoveu reunião de alinhamento e orientação com a equipe da Agereg, para planejamento e execução do trabalho. “Estamos reforçando o combate ao transporte clandestino e apurando denúncias dessa prática ilegal feita por carros particulares de aplicativo. É um serviço clandestino, não permitido nas linhas intermunicipais e que coloca em risco a segurança do passageiro, a qualidade do serviço e todo o sistema de transporte”, diz o diretor-presidente da Agepan, Carlos Alberto de Assis.

No último fim de semana, ocorreu operação que teve entre seus objetivos checar denúncias de transporte coletivo por veículos particulares entre Corumbá e Ladário e destas cidades para Campo Grande. Nos perímetros urbanos das cidades pantaneiras e em ao menos três pontos de operação volante, equipes da Agepan verificaram 134 veículos e autuaram 11. Foram flagrados automóveis de transporte clandestinos conduzindo viajantes bolivianos, cubanos e turistas brasileiros.

Outra situação ilegal encontrada e que gerou autuação foi a de empresa de ônibus que utiliza a plataforma Buser para captar passageiros. O modelo de transporte compartilhado não tem permissão de operar a não ser seguindo as regras do fretamento. A empresa flagrada, no entanto, promovia o serviço de venda individual, no modelo de linha regular, o que não é permitido.