O Sistema de Informação de Recursos Hídricos (SISRH) da ADASA, em operação desde maio, que unifica e organiza os dados sobre as águas do DF, é composto por quatro módulos –cadastro, outorga, fiscalização e monitoramento, garante maior eficiência no armazenamento dos dados e confiabilidade das informações geradas. Com o controle efetivo da disponibilidade hídrica das 40 unidades hidrológicas (mapa), a Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) pode dar mais agilidade ao processo de fiscalização e outorga pelo uso da água.
Para Rafael Mello, Superintendente da SRH, o Sistema garante um monitoramento mais efetivo dos lançamentos das águas pluviais e efluentes nos mananciais, a quantidade de água outorgada por captações superficiais e subterrâneas e agregar novas informações quanto ao número e a quantidade de água consumida pelos usuários. Com o SISRH, afirma Mello, a gestão das águas no DF deve atingir um nível de excelência.
O Sistema também proporciona benefícios aos usuários da água. Suas demandas poderão ser atendidas (ou negadas) com base nos números disponibilizados pelo monitoramento da quantidade e qualidade dos recursos hídricos disponíveis para exploração. Este sub-sistema informará valores de vazão e pluviosidade obtidos nas 44 estações de monitoramento da ADASA.
Também o controle das águas subterrâneas, que é feito por 42 pares de poços (de 30 a 150 metros de profundidade) indicará as condições de captura destes mananciais, garantindo a preservação dos recursos hídricos (mapa).
A área de fiscalização da ADASA, com os dados disponibilizados, poderá atuar de maneira mais eficiente, garantindo a todos os usuários a oferta da água, em quantidade e qualidade, evitando fontes de contaminação. Hoje, observa-se o impacto do crescimento urbano na quantidade e qualidade das águas, tanto nos aspectos de alteração da qualidade quanto na alteração do ciclo hidrológico, com mudanças nos padrões de fluxo e quantidade da água.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ADASA