Na primeira semana de agosto, a Superintendência de Recursos Hídricos da ADASA disponibilizará em seu site os dados atualizados sobre a situação da qualidade e quantidade de água nas unidades hídricas do DF. O Sistema de Monitoramento das Águas Superficiais e Subterrâneas permite um acompanhamento continuado da situação hidrográfica da região, garantindo uma gestão eficiente dos usos das águas.
Coordenado pela bióloga Camila Campos e participação de mais três técnicos – Welber Ferreira, Fabiana Xavier e Danielle de Castro- o Sistema de Informações Hidrológicas começou a operar em junho de 2009 (águas superficiais). A partir de março deste ano começaram a ser coletados dados sobre as águas subterrâneas.
O acompanhamento da qualidade e quantidade das águas superficiais é realizado mensalmente com a obtenção dos dados diários sobre pluviosidade e vazão (quantidade de água nos rios) nas 44 estações de monitoramento. Com uma rede de 42 pares de poços nos domínios porosos e fraturados – estrategicamente perfurados, o sistema acompanha e analisa a quantidade e a qualidade das águas subterrâneas.
No monitoramento das águas subterrâneas são realizadas medições periódicas de nível estático (nível da água que se encontra no poço sem bombeamento) e análises de qualidade de água, incluindo parâmetros físico-químicos (condutividade, temperatura, turbidez, alcalinidade, dureza, ferro, pH, cloretos e manganês) e microbiológicos (Coliformes totais e Escherichia coli – indicadores de contaminação fecal).
Ao fornecer informações sistemáticas, o monitoramento permite à ADASA tomadas de decisões técnicas mais confiáveis para a manutenção da qualidade e da quantidade das águas. Antes, o controle da disponibilidade era realizado apenas com base na demanda dos usuários outorgados. Agora, as informações disponíveis ficaram mais robustas, confiáveis e precisas, pois o sistema diminui potencialmente os erros humanos, por exigir o cumprimento completo do fluxo de cadastramento dos usuários.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ADASA