ADASA- Projeto garante conhecimento da demanda das águas do Pipiripau

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A partir de agora, a ADASA poderá dispor de informações mais seguras sobre as demandas individuais de água dos produtores rurais da região do Ribeirão Pipiripau, em Planaltina, uma das mais conflituosas bacias do DF. Os dados serão disponibilizados pela Agência Nacional de Águas – ANA, que instalou diferentes medidores nas captações de produtores considerados padrões, de menores demandas até aqueles que se utilizam de pivôs em suas propriedades.

O sistema de outorga já estabelece que todos os usuários de água devem instalar medidores de vazão em suas captações, ainda que não indique os tipos e modelos que devem ser utilizados. A experiência piloto da Ana servirá de indicador para se estabelecer quais tipos são mais adequados para cada vazão outorgada, prevê a reguladora Simone Rocha, da área de fiscalização da Superintendência de Recursos Hídricos da ADASA.

Ontem (11), em reunião da Comissão de Acompanhamento da bacia do ribeirão Pipiripau, o técnico Leonardo Peres Piau, da ANA, salientou que a implantação dos medidores no canal Santos Dumond dará “on line”, com informações seguras sobre as vazões. Estes dados subsidiarão as tomadas de decisões sobre eventuais restrições de captação visando garantir a demanda da Caesb no fornecimento de água para Planaltina.

Segundo o técnico da ADASA João Pedro Melo, “ainda que estejamos vivendo o período de seca, a situação da oferta de água na bacia do Pipiripau ainda não atingiu seu ponto crítico”. Segundo ele, o novo sistema de medição do consumo possibilitará uma melhor alocação negociada de água entre os produtores da região.

Além da modernização do sistema de monitoramento das vazões, a ADASA sugere, para evitar conflitos entre usuários e prejuízos ao meio ambiente, à necessidade do uso racional da água, o incentivo ao Projeto Produtor de Água no Pipiripau, de que sejam realizados estudos do comportamento hídrico do rio a cada período (possibilitando melhor previsão de vazões) e, finalmente, dividir de forma equitativa a água disponível entre todos.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação/ADASA.