A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal- ADASA e o DER-DF vão expandir o número de placas identificativas de corpos hídricos ao longo das rodovias e estradas vicinais com o objetivo de sensibilizar e educar a sociedade sobre a necessidade de preservar os rios, riachos e córregos. Além disso, com o projeto, a ADASA vai identificar todos os pontos ao longo das rodovias onde são permitidas as captações de água por caminhões pipas. Com isso as pessoas poderão denunciar as captações irregulares, evitando a degradação ambiental.
As primeiras 57 placas foram colocadas em 2011, nos principais corpos hídricos da região, principalmente aqueles envolvidos com o abastecimento humano. Segundo Hudson Rocha, coordenador de Fiscalização da Superintendência de Recursos Hídricos da ADASA, a experiência de identificar os corpos hídricos tem levado a população a se interessar mais pela preservação dos rios e córregos, e se preocupar com os aspectos mais elementares da preservação dos mananciais.
A expectativa dos técnicos da ADASA e do DER é de que pelo menos mais 50 placas sejam colocadas nas rodovias, além da recuperação das existentes. Destas, 21 indicarão os locais onde pode haver captação de água por parte dos caminhões pipas. A escolha dos novos pontos foram realizados estrategicamente com o intuito de envolver a sociedade no fortalecimento da gestão sustentável dos recursos hídricos.
Para a ADASA, as placas com slogans ambientais, colocadas estrategicamente ao longo das rodovias, renova a esperança de que a participação e o envolvimento do cidadão na gestão dos recursos hídricos se tornem mais efetiva. O cidadão, atuando como parceiro-fiscalizador pode reforçar as políticas públicas de garantia e manutenção de corpos hídricos saudáveis.
Como órgão responsável pela regulação dos usos das águas no DF, a ADASA – ao ampliar o projeto- acredita que informar e educar a população para a prática do uso racional e preservação dos recursos hídricos é essencial para garantir a quantidade e qualidade dos recursos hídricos da Capital, em benefício de toda a sociedade.
Fonte: ADASA