O Grupo de Acompanhamento dos Níveis Altimétricos do Lago Paranoá vai discutir no próximo dia 06 (quarta-feira) a proposta da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal- ADASA sobre as cotas máxima e mínima que deverão vigorar no próximo ano. A sugestão leva em consideração a garantia de múltiplos usos do lago – geração de energia, abastecimento humano, pesca, lazer, navegação e outras modalidades esportivas.
Estudos realizados pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da ADASA indicam a viabilidade de se manter os níveis observados rigorosamente em 2013 (máximo 1000,80 e mínimo 999,80). Caso a proposta seja aceita pelo Grupo, a ADASA – que desde 2010 tem a competência de definir os níveis- expedirá Resolução, nos próximos dias, com os níveis que deverão ser observados.
Este ano, segundo a coordenadora de Informações Hidrológicas da SRH, Camila Campos e representante da ADASA no Grupo, o máximo atingido pela lâmina de água do Paranoá foi de 1000,63 no mês de fevereiro. E o mínimo foi observado em setembro. Ambos de acordo com o projetado para o período.
O Grupo de Acompanhamento é formado por representantes da ADASA (coordenação), CEB, CAESB, Marinha do Brasil, Secretaria de Turismo, Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, Comitê de Bacia do Paranoá, IBRAM, SEMARH e Federação Náutica.
Criado artificialmente na construção de Brasília, o Lago Paranoá teve como objetivo inicial aumentar a umidade relativa do ar e servir de receptor e diluição de efluentes. Ao longo desses 50 anos, passou por vários processos, poluição e despoluição e vem mantendo os mais variados usos de suas águas.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ADASA